Em economia, BRIC é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China, que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, em um estudo de 2001 intitulado "Building Better Global Economic BRICs". De acordo com um artigo publicado em 2005, o México e a Coreia do Sul foram os únicos outros países comparáveis aos BRICs.
A tese BRIC reconhece que Brasil, Rússia, Índia e China mudaram os seus sistemas políticos para adotar o capitalismo global. A Goldman Sachs prevê que a China e a Índia, respectivamente, vão se tornar os principais fornecedores mundiais de produtos manufaturados e serviços, enquanto Brasil e Rússia se tornarão dominantes da mesma forma como fornecedores de matérias-primas. Note-se que, dos quatro países, o Brasil continua a ser a única nação que tem a capacidade de prosseguir com todos os elementos econômicos, ou seja, fornecendo bens da indústria, serviços e recursos simultaneamente. Segundo um novo relatório do Goldman Sachs, publicado em 2010, a China poderia ultrapassar os Estados Unidos em termos de capitalização de mercado de capital em 2030 e se tornar o maior mercado acionário único no mundo. Em 2020, o PIB dos EUA pode ser apenas ligeiramente maior do que o PIB da China. Juntos, os quatro BRICs podem ser responsáveis por 41% da capitalização de mercado do mundo em 2030, segundo o relatório.
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