sábado, 26 de setembro de 2009
Planeta Terra em Números
1. Calcula-se que o Universo nasceu , há 15.000 milhões de anos, na sequência de uma gigantesca explosão, o famoso "Big-Bang".
2. Calcula-se que a formação da Terra foi há 4.600 milhões de anos, e tem a forma de um elipsóide de revolução, achatado.
3. O volume da Terra está calculado em: 1.082.841.310.000 km3 ou 1.083 X 109 km3.
4. A massa ou peso da Terra está calculada em: 5.981.815.041.480.000.000.000 toneladas ou 5,982 X 1024 kg.
5. A área da superfície total da Terra está calculada em: 510.101.000 km2.
6. O perímetro do equador da Terra está calculado em: 40.076,5 km.
7. O perímetro de um meridiano da Terra está calculado em: 40.009,1 km.
8. O diâmetro equatorial da Terra está calculado em: 12.756,8 Km.
9. O diâmetro polar da Terra está calculado em: 12.713,8 Km.
10. A densidade média da Terra está calculada em: 5,517 g/cm3.
11. A estrutura da Terra é formada por 4 camadas sucessivas :A crusta terrestre até 40 km de profundidade, o manto que chega até 2900 km, o núcleo externo até 5100 km e o núcleo interno até 6370 km.
12. Considera-se que a Terra é composta por: 0,5% pela crusta, 83,3% pelo chamado manto e 16,2% pelo núcleo.
13. Calcula-se que a pressão no centro da Terra é de 3,5 milhões de atmosferas.
14. Calcula-se que a temperatura no centro da Terra é de 5.000ºC.
15. A Terra realiza uma revolução completa em torno do Sol em 365 dias 5 horas 48 minutos e 46 segundos, que determina a duração do ano sideral: Movimento de Translação ou Revolução.
16. A Terra realiza uma rotação completa em torno do seu eixo em 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, que determina a duração do dia sideral: Movimento de Rotação.
17. No equador a Terra gira sobre o seu eixo a uma velocidade de 1.610 km/h.
18. A velocidade de escape da Terra é de 11,18 Km/s: É a velocidade mínima que um objecto (um foguetão por exemplo) deve atingir para se libertar da força de gravitação de um planeta.
19. A inclinação axial da Terra é de 23º 27': É o ângulo formado pelo eixo de rotação de um planeta e a perpendicular ao plano da sua órbita.
20. A excentricidade orbital da Terra é de 0,0167: É a distância entre o centro da órbita elíptica de um planeta e um dos focos ocupados pelo Sol.
À descoberta da esfericidade da Terra
Eratóstenes (276 aC. - 194 aC., matemático, geógrafo e astrónomo grego) comprovou, pela trigonometria, que a Terra era esférica, e mediu, engenhosamente e com relativa precisão o perímetro da sua circunferência.
Num dos rolos de papiro da Biblioteca de Alexandria, encontrou a informação de que na cidade de Siena (hoje Assuão ou Assuã, cidade do sul do Egipto, distante 950 quilómetros do Cairo), ao meio-dia do solstício de verão (o dia mais longo do ano, 21 de Junho, no Hemisfério Norte), o Sol se situava a prumo, pois iluminava as águas profundas de um poço. Entretanto, o geómetra observou que, no mesmo horário e dia, as colunas verticais da cidade de Alexandria projectavam uma sombra perfeitamente mensurável. Conforme concluiu, este facto só poderia ser possível se a Terra fosse esférica.
Aguardou o dia 21 de Junho do ano seguinte e determinou que se instalasse uma grande estaca em Alexandria. Ao meio-dia, enquanto o Sol iluminava as profundezas do poço em Siena (fazia ângulo de 90º com a superfície da Terra), Eratóstenes mediu, em Alexandria, o ângulo de inclinação dos raios solares, 7º12', ou seja, aproximadamente 1/50 dos 360º de uma circunferência. Portanto, o comprimento do meridiano terrestre deveria ser 50 vezes a distância entre Alexandria e Siena.
Alexandria e Siena situavam-se a uma distância desconhecida. Para medi-la, Eratóstenes determinou que uma equipe de instrutores com seus camelos e escravos a pé seguissem em linha recta, percorrendo desertos, aclives, declives e tendo que, inclusive, atravessar o rio Nilo. A distância medida foi de 5.000 estádios [1] ou cerca de 925 km. Assim, multiplicando 925 km por 50, conjecturou que o perímetro da Terra seria de 46.250 km, razoavelmente próximo do valor correcto (40.076 km).
... Isto há dois mil e duzentos anos...
[1] - Estádio provém do grego stádion, através do latim stadium. Stádion, em grego, era inicialmente uma medida itinerária equivalente a 125 passos, ou 1/8 de milha, ou ainda 600 pés gregos ou 625 pés romanos, correspondendo a cerca de 180 metros. Alguns léxicos dão a medida de 41,25 m, que é incorrecta.
Num dos rolos de papiro da Biblioteca de Alexandria, encontrou a informação de que na cidade de Siena (hoje Assuão ou Assuã, cidade do sul do Egipto, distante 950 quilómetros do Cairo), ao meio-dia do solstício de verão (o dia mais longo do ano, 21 de Junho, no Hemisfério Norte), o Sol se situava a prumo, pois iluminava as águas profundas de um poço. Entretanto, o geómetra observou que, no mesmo horário e dia, as colunas verticais da cidade de Alexandria projectavam uma sombra perfeitamente mensurável. Conforme concluiu, este facto só poderia ser possível se a Terra fosse esférica.
Aguardou o dia 21 de Junho do ano seguinte e determinou que se instalasse uma grande estaca em Alexandria. Ao meio-dia, enquanto o Sol iluminava as profundezas do poço em Siena (fazia ângulo de 90º com a superfície da Terra), Eratóstenes mediu, em Alexandria, o ângulo de inclinação dos raios solares, 7º12', ou seja, aproximadamente 1/50 dos 360º de uma circunferência. Portanto, o comprimento do meridiano terrestre deveria ser 50 vezes a distância entre Alexandria e Siena.
Alexandria e Siena situavam-se a uma distância desconhecida. Para medi-la, Eratóstenes determinou que uma equipe de instrutores com seus camelos e escravos a pé seguissem em linha recta, percorrendo desertos, aclives, declives e tendo que, inclusive, atravessar o rio Nilo. A distância medida foi de 5.000 estádios [1] ou cerca de 925 km. Assim, multiplicando 925 km por 50, conjecturou que o perímetro da Terra seria de 46.250 km, razoavelmente próximo do valor correcto (40.076 km).
... Isto há dois mil e duzentos anos...
[1] - Estádio provém do grego stádion, através do latim stadium. Stádion, em grego, era inicialmente uma medida itinerária equivalente a 125 passos, ou 1/8 de milha, ou ainda 600 pés gregos ou 625 pés romanos, correspondendo a cerca de 180 metros. Alguns léxicos dão a medida de 41,25 m, que é incorrecta.
O Geógrafo
“O sexto planeta era dez vezes "maior”. Era habitado por um velho que escrevia livros enormes.
- Bravo! Eis um explorador! Exclamou ele, logo que viu o principezinho.
O principezinho assentou-se na mesa, ofegante. Já viajara tanto!
- De onde vens? Perguntou-lhe o velho.
- Que livro é esse? Perguntou-lhe o principezinho.
O que faz o senhor aqui?
- Sou geógrafo, respondeu o velho.
- O que é um geógrafo? Perguntou o príncipezinho.
- É um sábio que sabe onde se encontram os mares, os rios, as cidades, as montanhas, os desertos.
É bem interessante, disse o príncipezinho. Eis, afinal, uma verdadeira profissão! E lançou um olhar, em torno de si, no planeta do geógrafo. Nunca havia visto planeta tão majestoso.
(...)
O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exúpery
“Ser Geógrafo é estar apaixonado pela Terra; é ter o vício de a observar e sentir o prazer de reflectir sobre ela; é ser curioso de tudo o que lhe diz respeito e saber jogar com ela o jogo dos “porquês.”
ALGUNS GEÓGRAFOS
PTOLEMEU (90 - 168)
PAUL VIDAL DE LA BLANCHE (1845 - 1918)
FRIEDRICH RATZEL (1844 —1908)
ORLANDO RIBEIRO (1911 - 1997)
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